O Sr. José Carlos Servino que adotou o pseudônimo artístico de Sabaúna, nasceu em Araraquara SP no dia 17/01/1951 Filho de Maria Aparecida Servino, viúvo da senhora Josefa dos Santos, com quem teve cinco filhos, dezesseis netos e um bisneto, no dia 21/01/2017 Sabaúna nos recebeu em sua casa onde nos contou sobre sua infância, na vila Ferroviária e Vila Xavier, seu apelido de Zé Pelé no futebol com os garotos por ser o único negro do quarteirão, do parquinho, das escolas onde estudou e das professoras, falou de seus trabalhos como engraxate, entregador de marmitas, pajem, montador de circo e principalmente de sua paixão pela bateria, instrumento que aprendeu tocar quando ficava debaixo da mesa (por ser menor de idade) nos bailes do Carmo apenas olhando o baterista da orquestra tocar, falou das dificuldades e superações para convencer o pai e com a ajuda da mãe conseguiu comprar a primeira bateria com apenas três peças na Loja do Juca Branco na Rua São Paulo, relembrou da infância do dedo e dente quebrados, do queixo ralado, e de todas as brincadeiras, falou da juventude sadia dos bailinhos onde se atravessava a cidade de madrugada apenas para acompanhar uma garota até próximo da casa e as vezes nem um beijinho ganhava, mas voltava feliz da vida ao contrário dos dias de hoje que a juventude banalizou a palavra amor, que cujo as relações tem que estar ligadas ao sexo, nos falou com muito orgulho sobre sua trajetória artística, seu amor a musica popular brasileira de boa qualidade e também sua decepção com a atual nível das produções musicais que são apenas produtos comerciais e descartáveis, tendo em visto que ele tocou com ícones da MPB como Agostinho dos Santos, Taiguara, Elizete Cardoso, Jamelão, Roberto Carlos, Nelson Gonçalves, Tom Jobim, Milton Nascimento, Chico Buarque, Elis Regina, Agnaldo Rayol e muitos outros verdadeiros monstros sagrados, em suas viagens nacionais e internacionais, sem contar vários trabalhos com os vários grupos que montou e outros dos quais participou e Sabaúna falou com muito carinho sobre a harmonia de sua família sua esposa filhos netos e bisnetos, do seus conceitos conservadores diante da educação moderna e sobre a qualidade da musica popular brasileira do século vinte, e com muita tristeza vê a falta de qualidade das composições atuais, foram momentos agradabilíssimos que passamos em sua casa e tivemos a felicidade de eternizar momentos importantes de sua vida, e tem muito mais relatado nos mini vídeos abaixo, tudo foi registrado com fotos de Vilma Silva, produção Elenice Araújo, e produção e direção geral de Benê Silva.
Abaixo estão disponíveis os links para 26 mini vídeos
As doces lembranças da infância
O homem vive de saúde e de trabalho
A loja do Juca Branco e a bateria
Da loja até em casa com a bateria
O interesse natural pela musica
O conselho da mãe, precisa estudar
O Baile do Carmo foi a 1ª faculdade de bateria
A musica falou mais alto do que o direito
O footing era a paquera da época
A canja musical que abriu as portas
De Bossa trio para Os intocáveis
O show inesquecível de Agostinho dos Santos e maestro Wanderlei
Um gênio chamado Agostinho dos Santos