Marilisa Silva Camilo Pedro, filha de José Honório Camilo e dona Maísa Silva Camilo, nasceu dia 19 de julho de 1952 em São Paulo no Bairro Ipiranga onde viveu até os 17 anos quando se mudaram para Suzano, estudou na Escola Estadual Alexandre de Gusmão, filha mais velha seu pai era metalúrgico e sua mãe era costureira e fazia doces para vender ajudar no orçamento da casa, neta de José Antônio da Silva e Benedita da Silva, seu avô foi ferroviário desde o inicio da construção da estradas de ferro trabalhando desbravando matas enfrentando animais perigosos, assentando dormentes e construindo linhas férreas, eles moraram na rua 9 de julho no centro da cidade em uma pequena casa de dois cômodos que após muito sacrifício e trabalho, reformaram ampliando a casa onde Marilisa e seus primos vinham passar férias e recorda com alegria as brincadeiras no pomar e na horta e assim foram muitos anos vindo para São Carlos no descanso escolar de julho e do final ano, o tempo passou e ela formou professora e trabalhava dando aulas em São Paulo. Até que em 2005 veio visitar a tia idosa que estava muito doente e infelizmente sua tia veio a falecer então ficou sabendo através de uma vizinha que sua tia deixara um testamento cuja Marilisa era beneficiaria passado alguns dias do féretro, e sem ter conhecimento nenhum na cidade recorreu ao serviço de um taxista e este encontro transformou duas vidas pois a paulistana conheceu o Sãocarlense, e se encantaram, namoraram e contraíram matrimônio no dia 19 de maio de 2006 e assim a dona Marilisa se tornou a mais nova Sãocarlense, ela nos contou sobre sua infância e juventude nas questões de racismo enfrentados em São Paulo e que em Sanca não foi diferente, da tradição de sua família, de seu avô que era vendedor ambulante de louças que trazia de Porto Ferreira e nessa atividade ganhou o apelido de “Hoje não”, este mesmo que fora atropelado encima da calçada, e como professora sempre incentivou as pessoas a estudar, pois só com conhecimento é possível galgar posições melhores na sociedade e ela sente a ausência de negros no protagonismo em todos os setores da sociedade e contou com orgulho do irmão mecânico que se formou advogado Marilisa é aposentada do magistério mas nem por deixou os estudos e faz cursos sempre que tem oportunidade e inclusive incentiva o esposo Manoel Pedro a também estudar, ela nos falou sobre seu gosto musical pelas musicas antigas pois as atuais são comerciais e descartáveis foram momentos agradáveis que geraram 24 mini vídeos com muitas outras curiosidades e experiências que compuseram sua história de vida que teve a produção e fotos de Benê Silva e Maria de Lourdes Tobias Serafim, Edição de direção geral de Benê Silva, é o IBS Pesquisas eternizando as histórias de vida
Links da playlist dos mini vídeos
1- O testamento * 2- O inicio do namoro * 3- O casamento * 4- A mudança pra Sanca e o racismo * 5- Nunca é tarde pra estudar * 6- A tradição de família * 7- A lembrança do quebebe * 8- A irmandade * 9- O racismo na 1ª locomotiva * 10- A Escola Eugênio Franco * 11- A Escola Profissional * 12- O avô atropelado na calçada * 13- O chapéu e o lenço era um ritual * 14- O racismo sempre presente * 15- Faltam negros no protagonismo * 16- O esforço do irmão vencedor * 17- Estudar para ter argumentos * 18- A família musical * 19- O bom gosto musical * 20- A Bossa Nova alienada * 21- As mulheres da minha vida * 22- O avô vendedor “Hoje não” * 23- A avó e a tida Cida